domingo, 8 de novembro de 2009

MODELO DE PLANO ESCOLAR PARA ESCOLA TÉCNICA

ESCOLA TÉCNICA DE ENFERMAGEM
MODELO

HABILITAÇÃO EM ENFERMAGEM
Técnico de Nível Médio

São Paulo

PLANO ESCOLAR


ÍNDICE

1 – IDENTIFICAÇÃO

1. 1 – Mantenedora ..........................................................................
1. 2 – Estabelecimento Escolar.........................................................
1. 3 – Atos Legais ......................................................................... ...
1. 4 – Cursos ....................................................................................
1. 5 – Direção ...................................................................................

2. – CARACTERIZAÇÃO DA ESCOLA
2.1. – A Comunidade .........................................................................
2.2. – A Clientela da Escola ..............................................................
2.3. – A Escola ............................................................................. .....
2.3.1. – Recursos Físicos ...................................................................
2.3.2. – Recursos Materiais ................................................................
2.3.3. – Recursos Humanos ...............................................................

3. - OBJETIVOS
3.1. – Objetivos da Escola ............................................................. ..
3.2. – Objetivos dos Cursos ..............................................................

5. – NÚCLEOS – CARACTERIZAÇÃO E ATRIBUIÇÕES

5.1. – Núcleo de Direção .....................................................................
5.2. – Equipe Técnico-pedagógica ........................................................
5.3. – Núcleo Docente ..........................................................................
5.4. – Núcleo de Apoio Administrativo .................................................
5.5. – Aperfeiçoamento e Treinamento de Recursos Humanos da Escola .

6. – MATRÍCULA, APROVEITAMENTO DE CONHECIMENTOS PROFISSIONAIS E ESTUDOS ANTERIORES, CLASSIFICAÇÃO E RECLASSIFICAÇÃO

6.1. – Matrícula ...............................................................................
6.2. – Aproveitamento de Conhecimentos Profissionais e Estudos Anteriores
6.3. – Classificação e Reclassificação ..............................................

7. - CRITÉRIOS E PROCEDIMENTOS DE ACOMPANHAMENTO, AVALIAÇÃO, RECUPERAÇÃO, PROMOÇÃO, RETENÇÃO E CERTIFICAÇÃO.

7. l. - AVALIAÇÃO

7.1.1. – Avaliação Institucional ...................................................
7.1.2. – Avaliação do Ensino e Aprendizagem ............................
7.1.3. – Recuperação....................................................................
7.1.4. – Promoção........................................................................
7.1.5. – Retenção..........................................................................

7. 2. – CERTIFICADOS E DIPLOMAS

8. – CONSELHO

9. - ANEXOS


Plano de Curso

Proposta Pedagógica

Planta baixa das instalações físicas da Escola (cópia)

Grade Curricular

Grade de Estágios em campo

Calendário de Cursos

Grade horária

Relação de Professores

Relação de Funcionários Administrativos

Certificado de Registro da Escola no COREN-SP (cópia)

- Certidão de Responsabilidade Técnica – CRT/COREN-SP (cópia)


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ESCOLA TÉCNICA DE ENFERMAGEM
MODELO
Técnico de Enfermagem – Nível Médio


1.– IDENTIFICAÇÃO

1.1.- Mantenedora

Escola Técnica de enfermagem MODELO S/C Ltda. estabelecida em São Paulo, Capital, à Av. Jorge Ricardo de Almeida, 576, Jardim das Flores, CEP 04000-000, CNPJ no. 02.873.577/0001-06, constituída em 03/09/2003, registrada no 0o. Ofício de Registro de Títulos e Documentos Civis de Pessoas Jurídicas de São Paulo, Capital, sob no. BZ688555, de 06/09/2003.

1.2.- Estabelecimento escolar

Escola Técnica de Enfermagem MODELO, estabelecida em São Paulo, Capital, à Av. Jorge Ricardo de Almeida, 576, Jardim das Flores, jurisdicionada à Secretaria de Estado da Educação de São Paulo, Diretoria de Ensino – Região 3l –e ao Conselho Regional de Enfermagem de São Paulo.


1.3. - Atos Legais

1.3.1.- Autorizada a funcionar em 05/11/2003, pela Secretaria de Estado da Educação de São Paulo, conforme publicação no Diário Oficial do Estado de São Paulo de 05/11/2003 e jurisdicionada à Diretoria de Ensino – Região 3.

1.3.2. - Jurisdicionada tecnicamente e registrada no Conselho Regional de Enfermagem – COREN de São Paulo, sob no. COREN-SP 400CLA1, de 08/12/2003 e funcionando conforme as normas do Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem (Resoluções COFEN 160 e CONFEN 62/81).



1.4. - Cursos

A Escola oferece cursos de “Habilitação Profissional de Técnico de Enfermagem de Nível Médio”.


1.5.- Direção

1.5.1. - Diretora Pedagógica

Josi Oliveira Santos, Pedagoga, RG. 4.444. 444 , Registro no MEC n°. 10.345/92, e Psicóloga Clínica, Registro no CRP no. 06/0000.00

1.5.2.– Coordenador Técnico da Escola e Responsável Técnico junto ao Conselho Regional de Enfermagem – COREN

MARCIA DE JESUS, Graduada em Enfermagem, RG. 15.315.315, Registro no COREN no. 00.999.


1.5.3.- Coordenador de Estágios

Maria de Lourdes , Graduada em Enfermagem, RG.2.376.222, Registro no COREN n°. 000000-sp.

1.5.4. - Secretário de Escola

Antonia Oliveira da Cunha Silva, Técnico em Administração , RG.40.462.120.



• 2.– CARACTERIZAÇÃO DA ESCOLA

2.1. - A comunidade

A Escola Técnica de Enfermagem MODELO está sediada no Jardim das Flores, bairro do extremo da zona sul da cidade de São Paulo, Capital do Estado, e


considerada região detentora de um dos maiores índices de violência do Estado e do país. Situada numa nesga de terra entre as represas Guarapiranga e Billings, caminho para o Grajaú e Parelheiros, caracteriza-se por uma ocupação do solo desordenada e irregular, em área considerada de mananciais. Apesar disso, o equipamento urbano de que dispõe é razoavelmente bom, em comparação com outros bairros da região. É bem servida pelo comércio, sendo grande o número de padarias, farmácias, mercados e outros estabelecimentos comerciais. Possui também uma rede razoável de escolas, públicas e privadas, de Ensino Fundamental e Ensino Médio, escolas profissionalizantes, 2 faculdades e uma universidade (UNISA). A deficiência escolar está na oferta de vagas em escolas de educação infantil, onde a ausência do poder público vem sendo suprida por pequenos estabelecimentos – jardins, creches, pré-escolas – muitas de qualidade duvidosa e de funcionamento irregular.

O equipamento de atendimento à saúde dispõe de 2 postos de saúde, do Estado e da Prefeitura; e um hospital geral (Hospital do Grajaú) e de uma maternidade, além de postos de atendimento particulares.
A vizinhança é cheia de contrastes econômicos e sociais, onde a extrema pobreza convive com clubes de campo lindeiros à Represa de Guarapiranga e loteamentos de alto luxo.

O acesso viário é problemático, dado o estrangulamento geográfico proporcionado pelas duas represas, tornando as duas únicas vias de acesso –Av. Robert Kennedy e Avenida Interlagos – extremamente congestionadas nos horários de maior movimento. Piora a situação a inexistência de grandes empregadores no bairro – indústria e grande comércio – obrigando a maior parte da população moradora a viajar de ônibus e trem em percursos bastante longos, deslocamentos que congestionam todas as vias de acesso.

Os transporte urbano é feito, basicamente, com ônibus (a maioria em péssimo estado de conservação) e peruas, a maioria delas funcionando sem licença.
A população diverte-se fora do bairro , procurando os Shopping Centers (Interlagos e SP Market) . Além disso, há um grande pólo de atração e grande centro de lazer, a sede de campo do SESC- Serviço Social do Comércio, não muito distante à beira de um braço da Represa Billings e que serve a toda a região. Abundantes são os templos protestantes, em número muito maior que de igrejas católicas e reunindo uma variedade muito grande de confissões evangélicas.
A região é bastante perigosa e violenta, principalmente em função do tráfico de drogas, tornando difícil a vida dos moradores e restringindo por demais a sua autonomia.


2.2. - A Clientela da Escola

A clientela a ser atendida pela Escola é constituída de jovens e adultos, de faixa etária variando entre 18 a 50 anos de idade, com predominância de clientela de 18 a 35 anos. De classe média baixa ou classe baixa, e predominantemente do sexo feminino, geralmente são empregados em atividades de serviços, ligadas, muitas vezes, à área da saúde (hospitais, clínicas médicas, consultórios), vendo nos cursos oferecidos uma oportunidade para ascenderem profissionalmente e financeiramente. É grande a participação de migrantes, de várias regiões brasileiras, na composição da clientela alvo da Escola. A maioria tem muitas dificuldades para financiar seus estudos. Trabalham em pontos variados da região da Grande São Paulo e residem, geralmente, na região sul da cidade (Santo Amaro, Cidade Dutra, Grajaú, Parelheiros).


2.3. - A Escola

A Escola Técnica de Enfermagem MODELO - instituição escolar profissionalizante, voltada para a clientela adulta - é uma escola típica de passagem, isto é, a maioria dos alunos não reside na localidade mas fazem da escola um ponto de passagem entre o emprego e sua residência. Seu acesso é fácil aos alunos, pois a região é servida por inúmeras linhas de ônibus e peruas com destinos variados – Grajaú, Parelheiros, Embu-Guaçu, Cipó, Cidade Dutra, Santo Amaro, Aeroporto, Vila Mariana, Centro.


2.3.1. - Recursos Físicos

Situada num prédio originalmente destinado a escritórios, está excelentemente bem instalada, ocupando 2 andares inteiros (1o. e 2o. andares e terraço superior). Possui 4 salas de aula, 1 sala-auditório, com metragens variadas (vide planta baixa), recepção, secretaria, diretoria, sala de
professores, 4 banheiros, copa, sala de aulas práticas, e saguões de circulação e área de lazer/cantina no terraço superior. O acesso aos andares é feito através de escadas amplas e confortáveis. Existe excelente iluminação natural e artificial, além de equipamento central de ventilação e amplas janelas. Num dos saguões de circulação, há um telefone público instalado.

Instalações Físicas da Escola


Dependências
NR.
Salas de aula
05
Laboratório
01
Sala de aula prática
01
Sala da Coordenação e da Responsável Técnica
01
Secretaria
01
Diretoria
01
Hall de circulação
02
Recepção/administração
01
Sanitários
04
Cantina/área livre
01


Encontra-se anexada ao Plano Escolar, planta baixa com a descrição de todas as dependências físicas da Escola.


2.3.2. - Recursos Materiais

Escola conta com recursos didático-pedagógicos adequados aos cursos que ministra, além de móveis e equipamentos de escritório, como segue:

2.3.2.1. - Sala de aula - equipamentos

01 aparelho de TV, em cores, de 20 polegadas;
01 aparelho de videocassete;
10 fitas de vídeo sobre saúde e técnicas;
01 aparelho retro-projetor;
jogo de transparências cardíacas;
05 livros de técnicas básicas para pesquisa
05 livros específicos em primeiros socorros;
Atlas anatômico;
- 01 tripé para exposição de cartazes.


2.3.2.2. - Salas de aula – mobiliário

150 carteiras para alunos;
04 mesas para professores;
04 quadros de giz, verdes;
04 ventiladores portáteis;
01 quadro branco para pincel.



2.3.2.3. - Laboratório

01 simulador (boneco), tamanho natural, para técnica de aulas práticas como: sondagem nasogástrica, sondagem vesical, puncionamento venoso, administração de medicação intramuscular, administração de medicação sub-lingual, administração de medicação sub-cutânea, entubação orotraquial, traqueostomia.
Ambu;
Máscara pra oxigenoterapia;
Colete cervical;
Seringas, scalps, buretas, agulhas, equipos de soro;
Medicamentos para diluição;
Luvas de procedimentos;
01 mão com ferimento por estaca de madeira (em borracha)
Caixa de curativo;
02 cubas-rim;
01 comadre;
01 papagaio;
02 bacias para técnica de limpeza terminal;
08 bandejas;
02 mesas mayo;
03 suportes de soro;
Jogos de lençóis;
Cânulas de Guedel;
02 braçadeiras para punção venosa;
01 traqueóstomo;
Sondas vesicais;
Sondas nasogástricas;
Sondas de aspiração;
01 coletor de urina sistema fechado;
01 coletor para drenagem de tórax;
Peças anatômicas de animais para desenvolvimento e reconhecimento das funções dos órgãos.


2.3.2.4. - Sala de professores

02 mesas para uso de professores;
05 cadeiras;
01 armário-vestiário para professores;
01 armário-arquivo com portas de correr;
geladeira.


2.3.2.5. - Administração

03 linhas telefônicas, com aparelhos;
01 equipamento de fax;
03 arquivos de aço para prontuários, de 4 gavetas;
01 arquivo para documentos, de 2 gavetas;
03 computador PC, com impressora;
03 mesas de escritório;
01 mesa de reunião com tampo de vidro;
05 cadeiras;
04 banquetas triplas estofadas;
01 balcão-gaveteiro;
01 compartimento para diários de classe;
01 mesa de centro.


2.3.3. - Recursos Humanos

A Diretora da Escola é formada em Pedagogia e Psicologia, devidamente registrada no MEC e responsável pedagógica pela instituição. A Escola conta também com um Coordenador Técnico e responsável junto ao COREN, Graduada em Enfermagem; um Coordenador de Estágios, também Graduado em Enfermagem com registro no COREN. A instituição conta ainda com Secretário e 2 auxiliares administrativas, revezando-se no decorrer dos três períodos em que a escola permanece aberta, 1 inspetor de alunos e l servente.

Os professores da Escola são Graduados em Enfermagem, com registro no COREN e com Licenciatura para área da Saúde ou graduados e Licenciados em outras disciplinas relacionadas com o currículo dos cursos.

Vide relação de professores e funcionários administrativos em quadro anexo ao Plano.



3.– OBJETIVOS

3.1. – Objetivos da Escola


A Escola Técnica de Enfermagem MODELO, enquanto escola de ensino profissionalizante, tem como objetivos:

Proporcionar escolaridade de educação profissional de nível técnico de enfermagem, respeitando o que dispõe a legislação em vigor e proporcionando a formação de profissionais aptos a exercerem atividades específicas e gerais de enfermagem em seu campo de atuação;

Conduzir o estudante ao permanente desenvolvimento de aptidões para a vida produtiva, em sintonia com as novas demandas de uma economia aberta de uma sociedade burocrática;

Valorizar a experiência profissional e estudos não formais realizados pelo aluno;

Desenvolver avaliação integral, contínua, cumulativa e sistemática;

Desenvolver um padrão de ensino renovado e flexível, a partir da construção elaboração coletiva da proposta pedagógica, considerando, particularmente, as necessidades, expectativas e condições de vida e trabalho da clientela a qual prestará serviços;

Oferecer a seus docentes, equipe técnica pedagógica e demais colaboradores, mecanismos permanentes de capacitação e aperfeiçoamento, bem como condições de trabalho e remuneração compatíveis com a importância social de sua profissão.

3.2. Objetivo do Curso - Habilitação Profissional de Auxiliar Técnico de Enfermagem – Nível Médio

Os estudos pertinentes ao Curso visam formar profissionais capazes de:

participar do planejamento e prestar cuidados integrais de enfermagem ao indivíduo, na saúde e na doença;

participar da equipe técnica;

prosseguir no seu desenvolvimento integral como pessoa humana.

participe da equipe de saúde;

observe, reconheça e descreva sintomas e preste cuidados de higiene, conforto e tratamento simples, sob a supervisão do enfermeiro ou do Técnico;

prossiga no seu desenvolvimento integral como pessoa humana



4. - NÚCLEOS – CARACTERIZAÇÃO E ATRIBUIÇÕES

4.1. – Núcleo de Direção

A administração da Escola será exercida pelo Diretor da Escola, subordinado à Mantenedora.
Exercida por profissional habilitado nos termos da legislação educacional em vigor, à Direção competirá, nos termos do Regimento Escolar, Título II, Capítulo I:

- representar a escola perante a Mantenedora e organismos da Secretaria de Estado da Educação;

- coordenar a elaboração da Proposta Pedagógica, do Plano Escolar e dos Planos de Cursos, acompanhando e garantindo a sua consecução;

- assegurar o cumprimento da legislação em vigor e das determinações emanadas dos órgãos educacionais superiores;

- organizar, com a equipe escolar, reuniões técnico-pedagógicas e administrativas da Escola;

- promover o contínuo aperfeiçoamento dos recursos humanos da Escola, tanto técnicos, pedagógicos quanto administrativos.

- criar condições e estimular experiências para o cumprimento do processo educativo;

- coordenar e supervisionar a s atividades da Escola;

- propor a contratação de professores e atribuir-lhes aulas;

- convocar reuniões do Conselho de Classe/módulo;

- garantir meios para a realização do estágio de aprendizagem e aulas práticas, conjuntamente com o Coordenador de Estágios;

- zelar pela manutenção e conservação dos bens patrimoniais;

- executar todos os atos necessários ao regular funcionamento da Escola

A atuação da Direção será avaliada em reuniões com a equipe Técnico-pedagógica, docentes e com os representantes da Mantenedora.


4.2. – Equipe Técnico-Pedagógica

A equipe Técnico-pedagógica será constituída pelo Diretor, pelo Responsável Técnico pela Escola e pelo Coordenador de Estágios.

A Equipe Técnico-pedagógica é responsável pelo conjunto de funções destinadas a proporcionar suporte técnico às atividades docentes e discentes.

O cargo de Responsável Técnico será exercido por profissional habilitado em Enfermagem, de nível superior, com experiência comprovada no campo de atuação e docência e referendado pelo Conselho Regional de Enfermagem – COREN.

O cargo de Coordenador de Estágios e Aulas Práticas será exercido por profissional habilitado em Enfermagem, de nível superior, com experiência no campo de atuação docente, indicado pelo Coordenador Técnico e referendado pelo Diretor da Escola.

Caberá à Equipe Técnico-pedagógica o desempenho das seguintes competências, conforme o Regimento Escolar, TÍTULO II, Capítulo II:


- orientar-se para gerenciar a equipe escolar como um todo, acompanhando e verificando o desempenho do aluno e todo o trabalho desenvolvido pela Escola, em relação aos objetivos propostos;

- participar da elaboração da Proposta Pedagógica e Planos de Cursos, e coordenar todas as ações para seu desenvolvimento, controle, avaliação e reavaliação;

- estabelecer mecanismos e definir instrumentos para avaliação da qualidade dos serviços prestados pela Escola;

- promover seções de estudos, orientações técnicas e outras atividades sobre questões de caráter educacional, tendo em vista o aperfeiçoamento do pessoal docente e administrativo da Escola;

- acompanhar, controlar e avaliar o desenvolvimento da programação do currículo;

- orientar o corpo docente nas atividades técnico-pedagógicas e, em especial, na seleção de critérios e instrumentos de avaliação;

- coordenar a programação e execução das atividades de recuperação dos alunos;

- desenvolver o processo de aconselhamento ao aluno, em conjunto com os professores;

- assistir e acompanhar os alunos, facilitando seu desenvolvimento e integração na Escola;

- coordenar as atividades de estágios em conjunto com o profissional que as supervisionam;

- assistir aos professores no seu relacionamento com as classes, na condução dos problemas decorrentes de comportamento e dificuldades dos alunos;

- proporcionar condições para realização de atividades extra-classe e aulas práticas;

- organizar o calendário escolar e o horário das aulas;

- estabelecer critérios para agrupamento de alunos e uso eficiente do espaço físico do laboratório e sala de aulas práticas, bem como de seus equipamentos;

- coordenar o processo de adaptação, aproveitamento de estudos e avaliação de competências.

A avaliação das ações da equipe técnico-pedagógica será feita, em conjunto, com a Direção, docentes e representantes da Mantenedora.


4.3. – Núcleo Docente

O corpo docente da Escola será constituído por professores enfermeiros graduados ou profissionais autorizados pela Diretoria de Ensino da Secretaria de Estado da Educação e selecionados em função de sua experiência profissional e tempo de docência.

Selecionada pela Equipe Técnico-pedagógica e supervisionada pela Direção, a equipe de docentes terá as seguintes atribuições:

- participar da elaboração da Proposta Pedagógica da Escola;

- planejar, executar, avaliar e registrar, no Plano de Curso e no Plano de Ensino, os objetivos, as atividades da disciplina e os procedimentos metodológicos e avaliatórios, a partir das orientações e diretrizes da Proposta Pedagógica;

- zelar pela aprendizagem dos alunos;

- estabelecer estratégias de recuperação para alunos de menor rendimento;

- participar das reuniões e avaliações do aproveitamento escolar;

- identificar, em conjunto com a equipe técnico-pedagógica, casos de alunos com problemas específicos e necessidades de atendimento diferenciado;

- manter atualizados os diários de classe e registrar continuamente as ações pedagógicas, tendo em vista a avaliação contínua do processo educativo;

- encaminhar à Secretaria da Escola as sínteses das avaliações e os dados de apuração de assiduidade, referentes aos alunos conforme especificação, modelos e critérios estabelecidos no Plano Escolar, respeitando os prazos fixados no calendário escolar;

- comparecer às reuniões previstas no Plano Escolar e as demais, convocadas pelo Diretor da Escola;

- atender os alunos, quando solicitado, em horário previsto na carga horária;

- elaborar plano de adaptação pedagógica de alunos, em sua disciplina, e executa-lo;

- participar da elaboração de atividades de aproveitamento de estudos, bem como de comissões, quando designado pelo Diretor de Escola;

As ações do corpo docente serão avaliadas em reuniões da Equipe docente e reuniões com a Direção e Equipe técnico-pedagógica.



4.4. – Núcleo de Apoio Administrativo

Compreende o conjunto de funções destinadas a oferecer suporte operacional às atividades-fim da Escola, incluindo as atribuições relacionadas à administração de pessoal, vida escolar, material, patrimônio e atividades complementares. Compõe-se de Secretaria e Atividades Complementares.

4.4.1. – Secretaria

A secretaria estará sob responsabilidade de pessoa qualificada e será organizada de modo a permitir a verificação e veracidade:


- da identidade do aluno;
- da qualificação profissional do pessoal docente e técnico administrativo;
- organização e atualização de arquivos;
- expedição de documentos escolares.

Os Auxiliares de Administrativos fazem parte do quadro da Secretaria.

4.4.2. – Atividades Complementares

Compreende os Atendentes de Classe, Inspetores de Alunos e Serventes.

Os Atendentes de Classe e Inspetores de Alunos atuarão na assistência aos alunos e suas atribuições serão fixadas pelo Diretor de Escola.

Os Serventes terão suas atribuições fixadas pelo Diretor de Escola.

A avaliação das ações do Núcleo de Apoio Administrativo serão efetuadas preferentemente em conjunto com o Diretor de Escola, demais membros da Equipe Técnico-pedagógica e representantes da Mantenedora.



5. - APERFEIÇOAMENTO E TREINAMENTO DE RECURSOS HUMANOS DA ESCOLA

Tendo em vista a importância da capacitação e atualização profissionais, a Escola envidará todos os esforços e iniciativas no sentido de proporcionar, a sua Equipe, técnica, docente e administrativa, oportunidades para seu crescimento profissional e pessoal, através de treinamentos em serviço ou fora dele e oportunidades para formação técnica e aperfeiçoamento.

Essas oportunidades dar-se-ão na forma de treinamentos internos, palestras ou cursos a serem efetuados fora da instituição.



6. - MATRICULA, APROVEITAMENTO DE CONHECIMENTOS PROFISSIONAIS E ESTUDOS ANTERIORES, CLASSIFICAÇÃO E RECLASSIFICAÇÃO.

6.1. Matrícula

A matrícula será efetuada pelo aluno, ou responsável, no caso de menor de idade, através do preenchimento de requerimento específico.

No ato da primeira matrícula o candidato deverá apresentar documento de identidade e comprovante de estar em dia com as obrigações eleitorais e militares (se homem).

São condições para matrícula:

- conclusão do Ensino Médio ou equivalente ou estar cursando o referido curso;

- conhecimento e aceitação do disposto no Regimento Escolar.


6.2. – Aproveitamento de Conhecimentos Profissionais e Estudos Anteriores

A matrícula inicial poderá ocorrer em qualquer módulo, por meio de aproveitamento de conhecimentos profissionais e estudos anteriores, como segue:

- da educação profissional básica, através de avaliação das competências adquiridas na Escola e/ou no trabalho, a ser realizada pela Escola, de acordo com os critérios estabelecidos na Proposta Pedagógica e no Regimento Escolar e mediante requerimento do interessado, dirigido ao Diretor da Escola;

- de disciplinas afins, de caráter profissionalizante, cursadas na parte diversificada do Ensino Médio, de igual valor ao curso pretendido, independentemente de exames específicos, mediante requerimento do candidato e apresentação de histórico escolar (parágrafo Único do Art. 5o. do Decreto 2.208/97);


- de certificados de qualificação obtidos em cursos profissionalizantes de enfermagem de nível técnico ou exames da Secretaria de Educação;



6.3. Classificação e Reclassificação

A matrícula de alunos da própria Escola poderá ocorrer, por classificação, com base no rendimento escolar e na freqüência, resultando a cada término de módulo em promoção, retenção, promoção parcial ou retenção parcial, de acordo com os critérios estabelecidos no Regimento Escolar.


A matrícula poderá ocorrer por reclassificação, em modulo mais avançado que o anteriormente cursado, mediante:

- requerimento do próprio aluno ou responsável, dirigido ao Diretor da Escola;
- proposta apresentada pelos professores após análise do Conselho de Classe/módulo;
- avaliação de competências, conforme disposto no Regimento Escolar – CAPÍTULO VI.

A reclassificação deverá ocorrer, no máximo, até o final do primeiro mês de cada módulo.



7. – CRITÉRIOSE PROCEDIMENTOS DE ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO, RECUPERAÇÃO, PROMOÇÃO, RETENÇÃO E CERTIFICAÇÃO


7. 1 – AVALIAÇÃO

7.1.1- Avaliação Institucional

A avaliação institucional será feita pela equipe pedagógica e docentes, sob a coordenação do Diretor, garantindo o engajamento de todos os participantes do processo educativo, na busca de um serviço de excelência.
O processo de controle de qualidade está intimamente ligado à avaliação da forma de atuação da Escola e aos objetivos fixados na Proposta Pedagógica.
O estabelecimento de estratégias de avaliação e a definição dos instrumentos necessários estão definidos na Proposta Pedagógica, considerando-se o processo avaliativo como constante, permanente e sistemático.
A análise da qualidade dos serviços educacionais prestados será garantida através de reuniões do coletivo da Escola, previstas no Calendário Escolar.


7.1.2. - Avaliação do Ensino e Aprendizagem


O processo de avaliação do ensino e aprendizagem disciplina o acompanhamento e a verificação do desempenho escolar do aluno em relação aos objetivos propostos pelo Curso, bem como o perfil desejado, devendo ser realizado de forma contínua e cumulativa, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos (Art. 24, LDB 9.394/96), tendo como objetivos:


diagnosticar dificuldades de aprendizagem, tendo em vista a recuperação do aluno e replanejamento dos trabalhos escolares;

possibilitar ao aluno uma auto-avaliação sobre seu rendimento escolar, de modo a interessa-lo em seu próprio progresso e aperfeiçoamento;

obter informações para decidir sobre a promoção do aluno e reorganização das classes;

servir ao professor como elemento de reflexão contínua sobre a prática educativa.

A verificação do desempenho escolar, a recuperação, a promoção e a retenção dos alunos levará em conta:

avaliação de todos os trabalhos realizados pelo aluno, sob a orientação do professor e provas adequadas, de acordo com a natureza da disciplina, além da observação constante do aluno pelo docente, em especial nas aulas práticas e subsidiada, quando necessário, por informações da Equipe técnico-pedagógica;

esforço pessoal e atitude do aluno;

Os resultados das avaliações serão expressos em sínteses avaliatórias através de menções:

ÓTIMO
SUFICIENTE
INSUFICIENTE,

verificados da maneira seguinte:

ÓTIMO – aproveitamento igual ou superior a 80% (oitenta por cento) do conteúdo específico;

SUFICIENTE – aproveitamento igual ou superior a 50% (cinqüenta por cento) do conteúdo específico;

INSUFICIENTE – aproveitamento inferior a 50% (cinqüenta por cento) do conteúdo específico.

Poderão, alternativamente, ainda, ser conferidas notas às avaliações dos alunos, numa escala de zero a dez, sem fracionamento, resultando em média aritmética que equivalerá às menções, conforme segue:

média igual ou maior que 8,0 (oito) – menção ÓTIMO;

média igual ou maior que 5,0 (cinco) – menção SUFICIENTE;

média menor que 5,0 (cinco) – menção INSUFICIENTE.


7.1.3. – Recuperação

A recuperação constituirá parte integrante do processo de ensino e aprendizagem, enquanto medida preventiva e corretiva e será realizada de forma contínua, no decorrer das aulas regulares e de forma paralela durante o período letivo, com programação específica prevista no planejamento e fora do horário de aulas regulares.

Constituirão atividades de recuperação: orientação de estudos e outras atividades desenvolvidas pela Escola, através de docentes designados pelo Diretor.

Haverá recuperação intensiva após o período letivo, para alunos com aproveitamento insatisfatório em até duas disciplinas, desde que apresentem aproveitamento global que demonstre a viabilidade da recuperação, a ser considerado pelo Conselho de Classe/módulo.

7.1.4 – Promoção

Será promovido o aluno que obtiver, no mínimo, a menção SUFICIENTE – correspondente à média 5,0 (cinco) e cuja freqüência for igual ou superior a 85% (oitenta e cinco por cento) do total das aulas ministradas.


7.1.5 –Retenção

Os alunos que obtiverem a menção INSUFICIENTE, mesmo após passarem pelo recurso da recuperação e/ou não tiverem freqüentado, no mínimo, 85% (oitenta e cinco por cento) das aulas ministradas serão considerados retidos.




7.2.– CERTIFICADOS E DIPLOMAS


Caberá à Escola, sob responsabilidade do Diretor, assegurar a legalidade, a regularidade e a autenticidade da vida escolar dos alunos, nos termos do Regimento Escolar e da legislação educacional vigente.

Será conferido Diploma de Técnico de Enfermagem de Nível Médio ao aluno concluinte do Curso de Habilitação Profissional de Técnico de Enfermagem de Nível Médio, desde que concluído regularmente e apresentado o certificado de conclusão do Ensino Médio.

Ao aluno que não apresentar o referido de conclusão de Ensino Médio, certificado, terminado em data anterior á conclusão do curso, será conferido o Certificado de Qualificação Profissional.



8 . – CONSELHO

O Conselho de Classe/módulo será constituído por professores, alunos, Coordenador de Estágios e supervisionado pelo Diretor da Escola.

Tem por objetivo acompanhar e orientar, não só o desempenho do aluno mas também o da Escola, através de relações compartilhadas, sendo espaço de reflexão, análises e decisões coletivas, norteadas pelo dia a dia da consecução do currículo dos cursos e na legislação de ensino vigente.

Seu papel primordial é o acompanhamento do desenvolvimento da relação ensino/aprendizagem e tem como alvo o aluno e o seu crescimento como profissional e como pessoa.



São Paulo, ________________________


___________________________________
Diretor de Escola

MODELO PROPOSTA PEDAGÓGICA PARA O CURSO DE ENSINO TÉCNICO

MODELO

ESCOLA TÉCNICA DE ENFERMAGEM
MODELO

1. - Introdução

A educação global e a realização profissional e pessoal seguem juntas ao longo de toda a vida. A demanda por ascender a patamares mais avançados no sistema de ensino é visível na sociedade brasileira. Essa ampliação de aspirações decorre, não apenas da urbanização e modernização, consequência do crescimento econômico, mas também da crescente valorização da educação como estratégia de melhoria de vida e empregabilidade.

Os jovens que conseguem concluir o Ensino fundamental e o Ensino Médio aspiram a melhores padrões de vida e emprego; por outro lado, a demanda para o ensino profissionalizante em nível técnico parte também de segmentos já inseridos no mercado de trabalho que aspiram melhoria salarial e social e precisam ter o domínio de habilidades que permitam assimilar e utilizar, produtivamente, recursos tecnológicos novos em acelerada transformação.

Nosso curso – Habilitação Profissional de Técnico de Enfermagem de Nível Médio visa suprir a demanda por profissionais de saúde bem formados na região Sul de São Paulo e, em particular, Santo amaro.

Nossa proposta é por um curso de qualidade onde pessoas possam sentir segurança na área profissional escolhida. Para isso, procuramos sempre estar em dia com as novas tecnologias e formas de atendimento aos pacientes e familiares.
Nosso laboratório deverá estar sempre suprido de materiais e equipamentos que facilitem o aprendizado e que não causem surpresas quando no trabalho; estar à frente é nosso lema.

Adequar constantemente o currículo frente a demanda de mercado de trabalho.
Temos constatado uma brecha cultural e intelectual do pessoal que sai do Ensino Médio e vem para o curso profissionalizante, portanto faz parte de nossa proposta tentar diminuir essa brecha deficiente entre o Ensino Médio e nosso curso.

Nossos cursos estão norteados pelo disposto no Decreto Regulamentador n°. 2.208/97 e Deliberação CEE 14/97, anexa à Indicação CEE 14/97. Tendo em vista não ter, ainda, o Ministério da Educação estabelecido, em termos de Diretrizes Curriculares, a carga horária mínima dos cursos, conteúdos mínimos, habilidades e competências básicas por área profissional, os cursos da Escola Técnica de Enfermagem MODELO seguirão o disposto e definido na Resolução CFE no. 7/77 e Deliberação CEE 25/77, com base no Parecer CEE 45/72 e no disposto pela LDB 9.394/96.


2. - Objetivos gerais e específicos


2.1. - Objetivos gerais para o Curso de Técnico de Enfermagem

proporcionar escolaridade de Educação Profissional de Nível técnico de Enfermagem, respeitando-se o que dispõe a legislação em vigor;

conduzir o estudante ao permanente desenvolvimento de aptidões para a vida produtiva, em sintonia com as novas demandas de uma economia aberta e de uma sociedade democrática;

valorizar a experiência profissional e o estudo não formal;

desenvolver avaliação integral, contínua, cumulativa e sistemática;

oferecer aos docentes, equipe técnica pedagógica e demais funcionários, mecanismos permanentes de capacitação e aperfeiçoamento de condições de trabalho e remuneração compatíveis com a importância social de sua profissão;

desenvolver um padrão de ensino renovado e flexível, a partir da construção coletiva da Proposta pedagógica da Escola, considerando, particularmente, as necessidades, expectativas e condições de vida e trabalho da clientela à qual prestará serviços educacionais.


2.2. - Objetivos específicos para o Curso de Técnico de Enfermagem

Os estudos pertinentes ao Curso visam formar profissionais capazes de:

participar do planejamento e prestar cuidados integrais de enfermagem ao indivíduo, na saúde e na doença;

participar da equipe técnica;

prosseguir no seu desenvolvimento integral como pessoa humana.

participe da equipe de saúde;

observe, reconheça e descreva sintomas e preste cuidados de higiene, conforto e tratamento simples, sob a supervisão do enfermeiro ou do Técnico;

prossiga no seu desenvolvimento integral como pessoa humana.



3. Requisitos para Ingresso


3.1. - Matrícula regular

Dada a importância e significação da função desempenhada pelo Técnico de Enfermagem de Nível Médio, no rol das atividades ligadas à área da saúde, a maior necessidade da rede hospitalar é, precisamente, a de profissionais com sólida base de formação geral, condição imprescindível da formação humana e profissional.
Para tanto, é requisito obrigatório, pra matrícula no curso de Habilitação Profissional de Técnico de Enfermagem de Nível Médio, a comprovação de conclusão do Ensino Médio, ou equivalente, ou estar cursando o Ensino Médio concomitantemente. Neste último caso, a expedição do Diploma de Técnico de Enfermagem somente será feita mediante a comprovação de conclusão do Ensino Médio.

3.2. - Ingresso por Classificação

no módulo inicial, respeitando-se as exigências para ingresso por matrícula regular;

para alunos da própria Escola, com base no desempenho escolar e freqüência, resultando, a cada término de módulo, em promoção ou retenção nos termos do Regimento Escolar;

por transferência, para alunos provenientes de outras escolas técnicas do país ou exterior, sendo feita adaptação pedagógica de estudos ou, com dispensa de disciplina, nos termos do Regimento Escolar e na LDB 9.394/96.


3.3. - – Ingresso por Reclassificação

mediante aproveitamento de estudos realizados por via formal, mediante apresentação de documentação pertinente, nos termos do Regimento Escolar e da LDB 9.394/96;

por aproveitamento de estudos de educação profissional básica, mediante avaliação de competências adquiridas na escola de origem ou no trabalho, nos termos do Regimento Escolar e da LDB 9.394/96;

por avaliação de competência proposta pelo Conselho de Classe/módulo, no primeiro mês letivo ou mediante requerimento do aluno ou seu responsável, no ato de matrícula, nos termos do Regimento Escolar.



4. - Perfil Profissional Pretendido

A escola Técnica de Enfermagem MODELO pretende, ao longo do Curso, capacitar jovens e adultos com competências teóricas e práticas específicas da área técnica de enfermagem, conhecimentos gerais relacionados ao seu campo de atuação e habilidades comuns ao mundo de sua área profissional para atendimento ao perfil profissional exigido, como segue:

na prestação da assistência de enfermagem, realiza cuidados de conforto e higiene a pacientes; observa e registra sinais de sintomas; aplica e faz leitura de teste para subsídios diagnósticos; executa tratamentos; verifica sinais vitais; colhe e encaminha material para exame de laboratório; aplica medicamentos, executa curativos; instrumenta em intervenções cirúrgicas; presta orientação pós-consulta; aplica imunizantes; executa atividades de apoio; registra as atividades realizadas;

na elaboração do plano de assistência de enfermagem: contribui com suas informações e os informes colhidos, junto aos pacientes e seus familiares, colaborando com o enfermeiro para o efetivo cumprimento de sua tarefa;

na orientação de pessoal auxiliar e na educação de grupos da comunidade, colabora no desenvolvimento dos programas educativos, quando devidamente habilitado.



5. - Critérios e Procedimentos de Avaliação e Aproveitamento de Competências

O processo de avaliação do ensino e da aprendizagem disciplina o acompanhamento e a verificação do desempenho escolar do aluno, em relação aos objetivos propostos bem como em relação ao perfil desejado, devendo ser realizado de forma contínua e cumulativa com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos, tendo como objetivos:

diagnosticar dificuldades de aprendizagem, tendo em vista a recuperação do aluno e o replanejamento das atividades escolares;

possibilitar ao aluno uma auto-avaliação sobre seu rendimento escolar, de modo a interessa-lo em seu próprio progresso e aperfeiçoamento;

obter informações pare decidir sobre a promoção do aluno e reorganização das classes;

servir ao professor como elemento de reflexão contínua sobre a sua prática educativa.


5.1. - Critérios e Procedimentos de Avaliação

A verificação do rendimento escolar, a recuperação, a promoção e retenção de alunos serão regidas pelas normas aqui fixadas e pelo constante no Regimento Escolar, norteadas pela LDB 9.394/96, em termos de:

avaliação do aproveitamento de todos os trabalhos realizados, utilizando-se, no mínimo, dois instrumentos avaliatórios por disciplina, em cada módulo;

provas adequadas e conforme a natureza da disciplina;

observação constante do aluno feita pelo professor, subsidiado por informações da Equipe técnico-pedagógica;

ficha de acompanhamento do desempenho escolar.

A Escola adotará relatório individual com recomendações aos alunos, nos casos de rendimento insatisfatório, visando a recuperação da aprendizagem.

A reprovação entre módulos será evitada, constituindo-se em opção a ser tomada somente após esgotados todos os procedimentos possíveis de aprendizagem;

A síntese do rendimento escolar, bem como a escala de avaliação, encontram-se definidas no Regimento Escolar e no Plano Escolar.

A síntese das avaliações retratará o resultado obtido, por disciplina, ao término de cada módulo, sendo efetivada somente após a recuperação paralela, no caso de alunos com rendimento considerado insatisfatório, no decorrer do módulo.

A recuperação constituirá parte integrante do processo de ensino e aprendizagem, enquanto medida preventiva e corretiva e será realizada de forma contínua, no decorrer das aulas regulares e de forma paralela durante o período letivo, com programação específica prevista no planejamento e fora do horário de aulas regulares.

Constituirão atividades de recuperação: orientação de estudos e outras atividades desenvolvidas pela Escola, através de docentes designados pelo Diretor.

Haverá recuperação intensiva após o período letivo, para alunos com aproveitamento insatisfatório em até duas disciplinas, desde que apresentem aproveitamento global que demonstre a viabilidade da recuperação, a ser considerado pelo Conselho de Classe/módulo.


5.2. - Aproveitamento de competências

O processo de verificação do domínio de conhecimentos e habilidades adquiridas pelo aluno em sua trajetória escolar, no trabalho ou na experiência de vida, será realizado através de avaliação de competências a ser efetuada pela Escola, devendo:

versar sobre as disciplinas do módulo ou curso;

ser realizada por três docentes indicados pelo Diretor;

conter análise dos resultados e definição do Conselho de Classe/módulo sobre o módulo ou curso em que será matriculado;

indicar a necessidade de estudos de recuperação, se for o caso;

apresentar registros do Parecer conclusivo do Conselho de Classe/módulo



6. - Organização curricular - Técnico de Enfermagem

A carga horária do Curso é de no mínimo 1.700 (hum mil, setecentas) horas, das quais, 800 (oitocentas) horas, no mínimo, destinadas aos estágios de aprendizagem, orientados e supervisionados pela Escola (alínea b, Art. 4o. Deliberação CEE 25/77).

A carga horária será organizada em 15 disciplinas, distribuídas em dois módulos .

A conclusão do conjunto dos dois módulos corresponderá à habilitação profissional, com direito a Diploma de Técnico em Enfermagem, comprovada a conclusão do Ensino Médio.


6.1. - Currículo

Será composto pelas disciplinas indicadas na Deliberação CEE 25/77, em seu Art. 6o., garantindo situações de aprendizagem com a repetição necessária ao aperfeiçoamento das técnicas e à integração dos conhecimentos teórico-práticos em relação, não só ao desempenho dessas técnicas, mas também à aquisição de atitudes e hábitos requeridos pela profissão, através de aulas teórico-práticas, utilizando-se, além de recursos audiovisuais, do laboratório e da sala de prática da Escola.
O conteúdos curriculares estão relacionados no Plano Escolar e no Plano de Curso de Habilitação Profissional de Técnico de Enfermagem de Nível Médio.


6.2. - Estágios de Aprendizagem

Os estágios de aprendizagem, parte essencial do Curso, serão obrigatórios e visam treinar os alunos nas técnicas de trabalho relacionadas aos objetivos específicos dos conteúdos a que se referem, assim como propiciar vivência de situações concretas de trabalho, onde desenvolverão uma postura profissional adequada. O acompanhamento do estágio será feito pelo Coordenador de Estágios da Escola e docentes.

Os estágios constantes da estrutura curricular do Curso serão realizados em hospitais ou em outras unidades médico-sanitárias, com duração de, no mínimo, quatro horas diárias e garantido através de convênio comprobatório firmado entre a Escola e a unidade médico-sanitária, em documento arquivado na Escola.

Os estágios de aprendizagem serão orientados e supervisionados por Enfermeiros, na proporção de 1 (hum) para cada grupo de 10 (dez) alunos, não podendo, os Enfermeiros, no mesmo horário, exercer atividades de chefia de unidades ou outras, estranhas ao estágio. Em casos especiais, devidamente justificadas perante as autoridades superiores competentes, poder-se-á admitir até 15 (quinze) alunos para cada Enfermeiro.

O campo de estágio deverá oferecer as condições necessárias quanto a organização, equipamentos e utilização das técnicas, ou deverá aceitar que a Escola modifique tudo o que for necessário, com o objetivo de atender ao ensino, elevando o padrão da instituição e, conseqüentemente, beneficiando os seus pacientes.

Antes de iniciar o estágio de aprendizagem, os alunos serão treinados, em grupos pequenos, nas diversas técnicas, tomando conhecimento do material a ser usado, observando-se todos os cuidados de assepsia. Esse treinamento será feito na sala de prática da Escola que contém, em conjunto com o laboratório, mobiliário de enfermagem básica, que o aluno também encontrará no hospital ou outra unidade médico-sanitária.

As atividades da profissão, mais características, a serem treinadas, são:

execução dos cuidados de higiene, conforto e tratamento simples aos pacientes hospitalizados;

cooperação com o Enfermeiro e o Técnico nos cuidados integrais de Enfermagem;
preparo do material e equipamento;

interpretação de rotina e exames complementares pra pacientes e familiares;

execução de tratamentos pré-determinados, preparo e assistência ao paciente no exame médico nas unidades sanitárias.


7. - Certificados e Diplomas

Caberá à Escola, sob responsabilidade do Diretor, assegurar a legalidade, a regularidade e a autenticidade da vida escolar dos alunos, nos termos do Regimento Escolar e da legislação educacional vigente.

Será conferido Diploma de Técnico de Enfermagem de Nível Médio ao aluno concluinte do Curso de Habilitação Profissional de Técnico de Enfermagem de Nível Médio, desde que concluído regularmente e apresentado o certificado de conclusão do Ensino Médio.

Ao aluno que não apresentar o referido de conclusão de Ensino Médio, certificado, terminado em data anterior á conclusão do curso, será conferido o Certificado de Qualificação Profissional.


São Paulo,

_________________________________
Diretor

MODELO DE PLANO DE CURSO PARA ESCOLA TÉCNICA

PLANO DE CURSO


Habilitação Profissional de Técnico de Enfermagem - Nível Médio

Índice

1.Objetivos do Curso.....................................................

2.Carga horária.............................................................

3.Organização curricular............................................

4.Componentes curriculares........................................

5.Estágios de Aprendizagem........................................

6.Horários.....................................................................

7.Critérios e procedimentos de acompanhamento, avaliação, recuperação, promoção e retenção

8.Certificação e Diplomas.............................................

9.Anexo.........................................................................


CURSO TÉCNICO DE ENFERMANGEM – NÍVEL MÉDIO

1. Objetivos do Curso

1.1. - Objetivos Gerais

Proporcionar escolaridade de Educação Profissional em Enfermagem, no nível Habilitação Profissional de Técnico de Enfermagem – Nível Médio, nos termos dispostos pela legislação em vigor; e:

conduzir o estudante ao permanente desenvolvimento de aptidões para a vida produtiva, em sintonia com as novas demandas de uma economia aberta, globalizada e de uma sociedade democrática;

valorizar a experiência profissional e o estudo não-formal;

desenvolver a avaliação integral, contínua e cumulativa e sistemática;

oferecer aos docentes, equipe técnica pedagógica e demais funcionários, mecanismos permanentes de capacitação e aperfeiçoamento profissionais, além de condições de trabalho e remuneração compatíveis com a importância social de sua profissão;

desenvolver um padrão de ensino renovado e flexível, a partir da construção coletiva da Proposta Pedagógica da Escola, considerando, particularmente, as necessidades, expectativas e condições de vida e trabalho da clientela à qual prestará os serviços educacionais.


1.2. - Objetivos Específicos

Tem por objetivos formar Técnicos de Enfermagem de Nível Médio capazes de:

participar do planejamento e prestar cuidados integrais de enfermagem ao individuo na saúde e na doença;

participar da equipe de saúde;


2. - Carga Horária do Curso

O curso de Habilitação Profissional de Técnico de Enfermagem – Nível Médio está estruturado em módulos, progressivos e integrados, possibilitando terminalidade com direito a diploma de Técnico de Enfermagem de Nível Médio, desde que cumpra integralmente o estágio de aprendizagem e apresente certificado de conclusão do Ensino Médio cursado em estabelecimento de ensino oficialmente reconhecido.

O Curso terá a duração mínima de 1.700 (hum mil e setecentas horas), das quais, 800 (oitocentas) horas, no mínimo, destinadas a estágios de aprendizagem, orientados e supervisionados pela Escola (Art. 5o., alínea “b” da Deliberação CEE no. 25/77).

A carga horária será organizada em 02 (dois) módulos, de modo a que cumpram a carga horária para cada disciplina e conforme previsto em grade curricular. O conjunto de módulos corresponderá à habilitação profissional, com direito a diploma de Técnico de Enfermagem de Nível Médio, desde que comprovada a conclusão do Ensino Médio, em estabelecimento de Ensino regular legalmente reconhecido.



3. - Organização curricular – Módulos I e II

O currículo é composto das seguintes disciplinas –módulo I

Introdução à Enfermagem .....................................................50 h
Microbiologia e Parasitologia ................................................35 h
Anatomia Humana e Fisiologia ..............................................45 h
Farmacologia .........................................................................78 h
Nutrição e Dietética ...............................................................66 h
Enfermagem Médica ..............................................................60 h
Enfermagem Cirúrgica ...........................................................85 h
Enfermagem Materno Infantil Obstetrícia..............................48 h
Ètica Profissional ....................................................................41 h
Enfermagem Pronto Socorro ................................................100 h
Enfermagem Materno Infantil –Pediatria ..............................50 h
Doenças Sexualmente Transmissíveis .....................................70 h


ESTÁGIO Supervisionado .................................................... 500 h


O Módulo II compõem-se das seguintes disciplinas:

Enfermagem Neuro-psiquiatrica .............................................20 h
Enfermagem – Saúde Pública ................................................50 h
Noções de Administração de Unidade de Enfermagem ..........40 h


ESTÁGIO SUPERVISIONADO .............................................300 h


A elaboração do Calendário Escolar garantirá dias letivos suficientes para cumprimento da carga horária prevista nos módulos, inclusive dias de estágio de aprendizagem.

A composição do dia letivo seguirá as normas estabelecidas no Regimento Escolar, sendo especificado, no Plano Escolar, a duração da hora-aula teórico-prática prevista para cada módulo em cada turno de funcionamento, inclusive o tempo de intervalo entre as mesmas, bem como as atividades extra-classe, desde que em consonância com a Proposta Pedagógica.

O cumprimento dos estágios de aprendizagem, em consonância com o Regimento Escolar, segue explicitado neste Plano de Curso, sendo realizado em campo adequado e correspondente ao número de alunos inscritos.

Excluem-se da composição da carga horária de cada módulo:

os períodos reservados à recuperação paralela ou recuperação final;

o planejamento;

reuniões de Conselho de classe/módulo;

férias e/ou recessos escolares previstos.



4. - Componentes Curriculares

O currículo do Curso de habilitação Profissional de Técnico de Enfermagem - Nível Médio será composto pelas disciplinas indicadas na Deliberação CEE no. 25/77, em seu Artigo 7o., garantindo situações de aprendizagem com a repetição necessária ao aperfeiçoamento das técnicas e à integração dos conhecimentos teórico-práticos em relação, não só ao desempenho dessas técnicas, mas, também, à aquisição de atitudes e hábitos requeridos pela profissão, através de aulas teórico-práticas, utilizando-se, além de recursos audiovisuais, do laboratório e da sala de prática da Escola.

Visando à articulação dos conhecimentos científicos com sua aplicação nos estágios de aprendizagem, o currículo está estruturado conforme a Grade Curricular, anexada a este Plano.

Os componentes curriculares, organizados em 2 módulos e 15 disciplinas, são os abaixo relacionados, na forma de competências a serem adquiridas pelos alunos:


4.1. – Componentes Curriculares - Módulo I

4.1.1. - Introdução à Enfermagem

Ao final do curso, o aluno será capaz de:

conceituar a enfermagem;

conceituar saúde e doença;

conceituar hospital e identificar suas funções;

classificar hospital;

definir planejamento de trabalho;

identificar princípios do planejamento de trabalho (segurança, conforto e economia);

identificar os membros da equipe de saúde;

identificar os membros da equipe de enfermagem e suas respectivas funções;

executar a técnica de lavagem das mãos;

identificar os equipamentos da unidade do paciente;

relacionar os aspectos de conforto que devem ser observados na unidade do paciente;

relacionar o material necessário para limpeza da unidade do paciente;

identificar os membros em que a unidade do paciente deve ser limpa;

executar a técnica de limpeza da unidade do paciente;

identificar as formas de arrumação de cama do hospital;

enumerar o material necessário para as diferentes formas de arrumação de cama no hospital;

arrumar cama hospitalar;

identificar a importância do prontuário do paciente;

definir sinais e sintomas;

preencher os impressos do prontuário do paciente;

executar registros em enfermagem;

admitir paciente na unidade de internação;

pesar e medir o paciente;

definir sinais vitais (T. P. R. PA.);

identificar os valores normais e os fatores de variação dos sinais vitais;

identificar o material necessário pra verificação dos sinais vitais;

identificar os locais do corpo para verificação dos sinais vitais;.

executar as técnicas de verificação de cada sinal vital;

registrar, no gráfico, os valores vitais verificados no paciente;

identificar as necessidades e a importância da aplicação dos cuidados de higiene e de conforto do paciente (higiene bucal, banho, higiene íntima e do couro cabeludo);

colocar e retirar papagaio e comadre;

identificar o material necessário para higiene bucal, banho (diferentes tipos), higiene íntima e do couro cabeludo;

registrar, no relatório de enfermagem, os cuidados de higiene prestados e as anormalidades detectadas;

definir escaras;

identificar os fatores e locais predisponentes de escaras;

identificar sintomas de escaras;

aplicar cuidados de enfermagem para prevenção e tratamento de escaras;

registrar no relatório de enfermagem os cuidados dispensados e anormalidades detectadas;

definir movimentação ativa e passiva;

identificar as necessidades da movimentação ativa e passiva do paciente;

aplicar técnicas de movimentação ativa e passiva do paciente;

identificar as técnicas de restrição de movimento de paciente no leito;

identificar as ocasiões em que o paciente deve ser restringido ao leito;

registrar, no relatório de enfermagem, os cuidados de higiene prestados e as anormalidades detectadas;

identificar as diferentes maneiras de transportar o paciente de um local para outro;

executar as técnicas de transporte de paciente;

prestar auxílio ao paciente durante a sua alimentação;

registrar as observações do paciente sobre sua alimentação (queixas, aceitação, recusas, etc.);

definir esterilização, assepsia, anti-sepsia, desinfecção e contaminação;

identificar material esterilizado, limpo e contaminado;

executar a técnica de calçar e retirar luvas esterilizadas;

identificar as posições corporais do paciente para a realização de exames físicos e tratamentos;

colocar o paciente nas diferentes posições para exames físicos e tratamentos;

auxiliar o médico durante os exames físicos e tratamento do paciente;

definir curativo e identificar os diferentes tipos;

executar a técnica dos diferentes tipos de curativo;

registrar, no relatório de enfermagem, os cuidados prestados e as anormalidades observadas;

definir bandagem e identificar o material necessário para os diferentes tipos de bandagem;

Executar as diferentes técnicas de bandagens;

registrar, no relatório de enfermagem, os cuidados prestados e as anormalidades observadas;

identificar as ações do calor e do frio no organismo e suas aplicações terapêuticas;

identificar o material necessário para as aplicações quentes e frias do paciente;

executar técnicas de aplicação de calor e frio no paciente;

registrar, no relatório de enfermagem, os cuidados prestados e os efeitos conseguidos;

definir, identificar e executar sondagem gástrica, lavagem gástrica, enteroclisma, clister, tricotomia, sondagem vesical, lavagem vesical e irrigação vesical;

registrar, no relatório de enfermagem, os cuidados aplicados e as anormalidades observadas;

definir balanço hídrico e sua importância;

identificar o material necessário para o balanço hídrico;

executar o balanço hídrico;

registrar, no relatório de enfermagem, os valores encontrados e as anormalidades detectadas;

definir drogas e soluções;

citar a ação (paliativa, curativa, preventiva) dos diferentes tipos de medicamentos (hipnóticos, sedativos, diuréticos, etc.), bem como os seus efeitos gerais e colaterais no organismo;

identificar as vias de administração dos diferentes medicamentos (gastrointestinal, parenteral, tópica e respiratória);

identificar diferentes concentrações dos medicamentos, adequando-os à dosagem prescrita pelo médico;

preparar e administrar medicamentos pelas diferentes vias;

observar o paciente após a administração de medicamentos, identificando prontamente os efeitos colaterais;

calcular gotejamento de soluções parenterais;

identificar os tipos mais comuns de exames de laboratório;

identificar o material necessário para a execução das técnicas de coleta de material para diferentes tipos de exames de laboratório;

encaminhar o material colhido para laboratório para o laboratório;

registrar, no relatório de enfermagem, os cuidados dispensados e anormalidades observados;

preparar o paciente para ser transferido de unidade ou de hospital;

preparar o paciente para alta;

registrar, no relatório de enfermagem, a alta do paciente;

prestar cuidados de enfermagem a pacientes agonizantes;

identificar sinais de morte física no paciente;

identificar o material necessário para o preparo do corpo após a morte;

executar a técnica de preparo do corpo após a morte;

encaminhar o corpo para o necrotério;

executar registros no censo hospitalar;

executar balanço diário no censo hospitalar.



4.1.2. - Microbiologia e Parasitologia

Ao final do curso, o aluno será capaz de:

definir Microbiologia e Parasitologia;

classificar os microorganismos;

definir os termos técnicos mais empregados em Microbiologia e Parasitologia;

citar as diferenças entre infecção e infestação;

citar os meios de transmissão dos microorganismos;

identificar e descrever os mecanismos de resistência do organismo contra os microorganismos;

definir imunidade;

citar as principais doenças causadas por bactérias, vírus, fungos e protozoários, seus meios de transmissão e sua profilaxia;

definir e classificar helmintos;

citar as principais doenças causadas por helmintos e zoonoses, seu ciclo evolutivo, seus meios de transmissão e sua profilaxia.


4.1.3. - Anatomia Humana e Fisiologia

Ao final do Curso, o aluno será capaz de:

definir Anatomia e Fisiologia humanas;

identificar a célula como unidade funcional do corpo humano e suas respectivas estruturas;

definir tecido, órgão, aparelho, sistema e organismo;

identificar os tipos de tecidos, sua construção e funções;

identificar as estruturas e o funcionamento dos sistemas nervoso, endócrino, locomotor, sensorial e dos aparelhos digestivo, respiratório, circulatório, urinário e reprodutor;

enumerar e localizar os principais ossos e músculos do corpo humano;

reconhecer a integração do sistema nervoso com outros órgãos;

citar os órgãos hematopédicos e suas respectivas funções;

citar as características da urina e descrever o mecanismo de micção.


4.1.4. - Farmacologia

Ao final do Curso, o aluno será capaz de:

conhecer a fonte das drogas;

saber a forma de apresentação das mesmas, dosagem e super-dosagem;

interpretação de prescrição médica;

calcular a dosagem prescrita;

cuidados de administração, considerando efeitos colaterais e reações adversas;

saber avaliar sinais e sintomas quando da transficção venosa, como algias locais, rubor, edemas locais, déficit de refluxo, entre outros;

distinguir antibióticos, analgésicos e antitérmicos, antiinflamatórios, sedativos, etc.;

interpretação de bulas;

cuidados na diluição.


4.1.5. - Nutrição e Dietética

Ao final do Curso, o aluno será capaz de:

definir nutrição e diferenciar alimento de nutriente;

relacionar os grandes grupos de nutrientes e suas funções no organismo;

identificar os princípios nutritivos e seus valores para a manutenção da saúde;

identificar as funções e principais fontes e as conseqüências da carência de protídeos, glicídios, lipídios, vitaminas, sais minerais, água e celulose;

distinguir o valor calórico dos alimentos;

definir vitaminas e dar classificação;

citar as características da água potável e os cuidados para a sua purificação;

conceituar desnutrição e relaciona-la a fatores sociais, econômicos, culturais e educacionais;

citar os graus de desnutrição e suas características;

definir dietoterapia;

identificar as dietas básicas hospitalares, sua importância, emprego e constituição;

identificar dietas administradas aos pacientes;

identificar os procedimentos de trabalho relativos ao contato de Enfermagem com o Serviço de Nutrição e Dietética.



4.1.6. - Enfermagem Médica

Ao final do Curso, o aluno será capaz de:

conceituar moléstia clínica;

identificar as afecções mais comuns do aparelho respiratório: broncopneumonia, pneumonia, enfizema, asma, bronquite, edema agudo de pulmão, abcesso pulmonar;

identificar sintomas, meios de diagnóstico e formas de tratamento de afecções mais comuns do aparelho respiratório;

prestar assistência de enfermagem a pacientes portadores de afecções respiratórias;

definir drenagem postural e tapotagem;

identificar a técnica de drenagem postural e tapotagem;

identificar as afecções mais comuns no parelho digestivo e enumerar seus sintomas: gastrite, úlcera péptica, gastroenterocolite aguda, pancreatite, cirrose hepática, colecistite;

citar os meios de diagnóstico e formas de tratamento das afecções mais comuns do aparelho digestivo;

prestar cuidados de enfermagem a pacientes portadores de afecções do aparelho digestivo;

identificar as afecções mais comuns do sistema cardiovascular e enumerar seus sintomas: hipertensão arterial, flebite, enfarte do miocáridio, angina pectoris, insuficiência cardiocongestiva, miocardite chagástica, arteriosclerose, artrite reumatóide, leucemia, anemia, doença de Hodgkin;

citar os meios de diagnóstico e formas de tratamento das afecções do sistema cardiovascular;

identificar as afecções mais comuns do aparelho geniturinário e enumerar seus sintomas: glomérulo nefrite difusa aguda, insuficiência renal crônica, cistite, pielonefrite, síndrome nefrótica;

prestar cuidados de enfermagem a pacientes com afecções no sistema genito-urinário;

conceituar diálise peritonial e hemodiálise;

identificar as afecções mais comuns do sistema endócrino e enumerar seus sintomas: diabetes melitus, hipertireoidismo, obesidade, Doença de Addison, Síndrome de Cushing;

citar meios de diagnóstico e formas de tratamento das afecções endócrinas;

identificar as afecções mais comuns em Otorrinolaringologia e Oftalmologia: otite, labirintite, sinusite, conjuntivite, laringite e faringite;

criar meios de diagnóstico e formas de tratamento das afecções mais comuns em Otorrinolaringologia e Oftalmologia;

prestar cuidados de enfermagem a pacientes portadores de diferentes moléstias oftálmicas e otorrinolaringológicas;

identificar as afecções mais comuns do tecido tegumentar e enumerar seus sintomas: reações alérgicas, furunculose, eczema pênfigo, Síndrome de Stevens Johnson, psoríase;

citar meios de diagnóstico e formas de tratamento de afecções dermatológicas;

Identificar as afecções mais comuns do aparelho locomotor e enumerar seus sintomas: artrite, osteomielite.

citar meios de diagnóstico e formas de tratamento de afecções do aparelho locomotor;

identificar as afecções mais comuns do aparelho reprodutor e enumerar seus sintomas: vaginite, cervicite, mastite, salpingite;

citar meios de diagnóstico e formas de tratamento das afecções mais comuns do aparelho reprodutor feminino;

prestar cuidados de enfermagem a pacientes portadores de afecções do aparelho reprodutor feminino;

identificar as afecções mais comuns do aparelho reprodutor masculino;

citar meios de diagnóstico e formas de tratamento das afecções do aparelho reprodutor masculino;

identificar as afecções mais comuns do sistema nervoso;

citar meios de diagnóstico e formas de tratamento de distúrbios neurológicos;

prestar cuidados de enfermagem a pacientes com distúrbios neurológicos.


4.1.7. - Enfermagem Cirúrgica

Ao final do Curso, o aluno será capaz de:

definir cirurgia;

reconhecer a nomenclatura cirúrgica e relacionar os procedimentos a serem executados;

definir pré-operatório;

identificar e executar os cuidados pré-operatórios (psicológicos e físicos);

identificar a importância da tricotomia e do enteroclisma do pré-operatório;

identificar as diferentes áreas a serem tricotomizadas de acordo com a cirurgia;

identificar os cuidados pré-operatórios mediatos e imediantes;

identificar a importância do preparo da unidade para o paciente operado e executar a técnica;

identificar o material para retirada de pontos e executar a técnica;

transportar o paciente para a unidade de internação e do centro cirúrgico para a unidade de internação;

identificar e prevenir as intercorrências digestivas, circulatórias, respiratórias e urinárias no pós-operatório;

executar e anotar no relatório de enfermagem os cuidados dispensados a pacientes nas diferentes intercorrências no pós-operatório;

identificar e prevenir complicações das feridas operatórias;

relacionar a importância da sondagem gástrica e vesical no pré-operatório das afecções do trato gastro-intestinal;

relacionar a importância da lavagem e da aspiração da sondagem naso-gástrica nas cirurgias gastro-intestinais;

relacionar os diferentes tipos de dietas no pós-operatório e a importância do jejum no pré-operatório.


4.1.8. - Enfermagem Materno-Infantil – Obstetrícia

Ao final do Curso, o aluno será capaz de:

conceituar obstetrícia;

enumerar as características de uma unidade obstetrícia;

identificar as características pessoais e profissionais do auxiliar de enfermagem para atuarem no setor de obstetrícia;

relacionar os aspectos de planta física, normas e rotinas com as necessidades da gestante hospitalizada;

identificar fatores que interferem na gestação;

identificar as características de uma gestação sadia;

identificar as necessidades da gestante frente a internação;

atender adequadamente a gestante na admissão;

definir hospitalismo;

identificar sinais e sintomas do hospitalismo;

prestar cuidados de enfermagem à gestante no pré, trans e pós-operatório;

prestar cuidados de enfermagem às gestantes de acordo com as patologias apresentadas.

4.1.9.- Ética Profissional

Ao final do Curso, o aluno será capaz de:

relacionar as necessidades do homem como ser vivo, racional, social e espiritual;

identificar a causa, finalidade e os deveres inerentes à ação profissional de enfermagem no atendimento de indivíduos da comunidade;

conceituar Ética Profissional;

analisar, interpretar e aplicar as normas do Código de Deontologia de Enfermagem (Resolução COFEN 9, de 05 de outubro de 1975 e Resolução COFEN 51, de 24 de março de 1979).


4.1.10. - Enfermagem em Pronto Socorro I

Ao final do Curso, o aluno será capaz de:

reconhecer as necessidades bio-psico-sociais do paciente em atendimento de emergência;

caracterizar a unidade de Pronto Socorro e suas diferentes formas de atendimento ao paciente;

identificar as diversas patologias que levam a emergências respiratórias;

identificar sinais e sintomas que caracterizam as diversas emergências respiratórias;

prestar assistência integral de enfermagem a pacientes em emergência respiratória;

identificar as diversas patologias que levam a emergências cardio-circulatórias;


identificar sinais e sintomas que caracterizam as diversas emergências cardio-circulatórias;

prestar assistência integral de enfermagem a pacientes em emergências cardio-circulatórias;

identificar as diversas patologias que levam a emergências neurológicas, identificar sinais e sintomas e prestar assistência de enfermagem a essas emergências;

identificar sinais e sintomas que caracterizam as diversas emergências do aparelho digestivo;

prestar assistência integral de enfermagem a pacientes em emergência por distúrbios metabólicos;

identificar as diversas intoxicações exógenas que levam à emergência;

identificar sinais e sintomas que caracterizam as diversas intoxicações exógenas;

prestar assistência integral de enfermagem em emergência por intoxicação exógena;

identificar as diversas patologias mentais que levam à emergência;


identificar sinais e sintomas que caracterizam os diversos distúrbios mentais que levam à emergência;

prestar assistência integral de enfermagem a pacientes em emergência por distúrbios mentais;

identificar as diversas patologias do aparelho reprodutor que levam à emergência;

identificar sinais e sintomas que caracterizam os distúrbios do aparelho reprodutor que levam à emergência;

prestar assistência integral de enfermagem do aparelho reprodutor;

manusear e manter limpos os equipamentos de emergência do Pronto Socorro;

citar as patologias do aparelho locomotor que levam à emergência;

citar os sinais e sintomas que caracterizam as emergências do aparelho locomotor;

prestar assistência de enfermagem emergente a pacientes com distúrbios do aparelho locomotor;

identificar sinais e sintomas que caracterizam as diversas emergências respiratórias;

prestar assistência integral de enfermagem a pacientes em emergência respiratória;

identificar as diversas patologias que levam à emergência cárdio-circulatória;

identificar sinais e sintomas que caracterizam as diversas emergências cárdio-circulatórias;

prestar assistência integral de enfermagem a pacientes em emergência cárdio-circulatória;

identificar as diversas patologias que levam à emergência neurológica, identificar sinais e sintomas e prestar assistência de enfermagem a essas emergências;

identificar as diversas patologias do aparelho digestivo que levam à emergência;

identificar sinais e sintomas que caracterizam as diversas emergências do aparelho digestivo;

prestar assistência integral de enfermagem a pacientes em emergência por distúrbios metabólicos;

identificar as diversas intoxicações exógenas que levam à emergência;

identificar sinais e sintomas que caracterizam as diversas intoxicações exógenas;

prestar assistência integral de enfermagem de emergência por intoxicação exógena;

identificar as diversas patologias mentais que levam à emergência;

identificar sinais e sintomas que caracterizam os diversos distúrbios mentais que levam à emergência;

prestar assistência integral de enfermagem a pacientes em emergência por distúrbios mentais;

identificar as diversas patologias do aparelho reprodutor que levam à emergência;

identificar sinais e sintomas que caracterizam os distúrbios do aparelho reprodutor que levam à emergência;

prestar assistência integral de enfermagem do aparelho reprodutor;

manusear e manter limpos os equipamentos de emergência do Pronto Socorro;

citar as patologias do aparelho locomotor que levam à emergência;

citar os sinais e sintomas que caracterizam as emergências do aparelho locomotor.


4.1.11. - Enfermagem Materno Infantil – Pediatria

Ao final do Curso, o aluno será capaz de:

conceituar Pediatria;

enumerar as características de uma unidade pediátrica;

identificar as características pessoais e profissionais do auxiliar de enfermagem para atuarem no setor de pediatria;

relacionar os aspectos da planta física, normas e rotinas com as necessidades da criança hospitalizada;

identificar fatores que interferem no crescimento e desenvolvimento de cada fase da criança;

identificar as características de uma criança sadia;

identificar as necessidades da criança doente, face à internação;

atender adequadamente a criança e a família na admissão;

definir hospitalismo;

identificar sinais e sintomas do hospitalismo;

prestar cuidados de enfermagem a crianças no pré-operatório;

identificar esquema e imunização da criança de acordo com o Sistema do Ministério da Saúde;

identificar e aplicar as técnicas de higiene e conforto a crianças nas diferentes faixas etárias;

preparar a unidade da criança;

identificar e aplicar técnicas especiais de hidratação e alimentação a crianças nas diferentes faixas etárias;

identificar e aplicar técnicas especiais em enfermagem pediátrica;

identificar e aplicar as técnicas de preparo e administração de medicamentos em pediatria;

prestar cuidados de enfermagem a crianças com diarréia, anorexia, constipação, vômitos, candidíase e assaduras.


4.1.12. - Doenças Sexualmente Transmissíveis

Ao final do Curso, o aluno será capaz de:

identificar as principais Doenças Sexualmente Transmissíveis;

orientar sobre a prevenção das Doenças Sexualmente Transmissíveis;

identificar os principais agentes etiológicos causadores de doenças sexualmente transmissíveis;

identificar e aplicar técnicas de enfermagem de acordo com a patologia;

coletas de materiais para exames laboratoriais;

apoio e conforto ao paciente;

conhecimento relativo das doenças de notificação obrigatória.



4. 2. - Módulo II

4. 2.1. - Enfermagem em Neuropsiquiatria

Ao final do Curso, o aluno será capaz de:

identificar sinais e sintomas nos pacientes portadores de distúrbios mentais;

citar os meios de diagnóstico e formas de tratamento dos distúrbios neuropsiquiátricos;

enumerar e classificar os distúrbios mentais;

prestar cuidados de enfermagem para pacientes com distúrbios neuropsiquiátricos;

assistir o paciente nas emergências psiquiátricas;

orientar os familiares sobre a importância na participação nos programas de tratamentos;

proporcionar meios de reintegração paciente-sociedade.



4. 2.2. - Enfermagem em Saúde Pública

Ao final do Curso, o aluno será capaz de:

conhecer o histórico de Saúde Pública no Brasil;

reconhecer e diferenciar surto, epidemia, pandemia;

conhecer o sistema de imunização e vários tipos de doenças;

cuidados e manuseio de pacientes portadores de moléstias infecto-contagiosas;

elaborar cuidados relativos a higiene básica;

colaborar (e incentivar) com os fatores de saneamento básico bem como orientações sobre a importância da promoção à saúde;

identificar conhecimento relativo das doenças de notificação obrigatória.


4.2.3. - Noções de Administração de Unidade de Enfermagem

Ao final do Curso o aluno será capaz de:

identificar os princípios básicos de administração hospitalar aplicada à enfermagem;

elaborar planos de cuidados de enfermagem;

auxiliar na elaboração do inventário de materiais, equipamentos e medicamentos;

cuidados e manuseios de pacientes portadores de moléstias infecto-contagiosas;

auxiliar no preparo da escala de fola e férias do pessoal de enfermagem;

orientar e supervisionar o trabalho de enfermagem em grau auxiliar.



5. - Estágios de Aprendizagem


Os estágios de aprendizagem, parte essencial do Curso, serão obrigatórios e visam treinar os alunos nas técnicas de trabalho relacionadas aos objetivos específicos dos conteúdos a que se referem, assim como propiciar vivência de situações concretas de trabalho, onde desenvolverão uma postura profissional adequada. O acompanhamento do estágio será feito pelo Coordenador de Estágios da Escola e docentes.

Os estágios constantes da estrutura curricular do Curso serão realizados em hospitais ou em outras unidades médico-sanitárias, com duração de, no mínimo, quatro horas diárias e garantido através de convênio comprobatório firmado entre a Escola e a unidade médico-sanitária, em documento arquivado na Escola.

Os estágios de aprendizagem serão orientados e supervisionados por Enfermeiros, na proporção de 01 (hum) para cada grupo de 10 (dez) alunos, não podendo, os Enfermeiros, no mesmo horário, exercer atividades de chefia de unidades ou outras, estranhas ao estágio. Em casos especiais, devidamente justificadas perante as autoridades superiores competentes, poder-se-á admitir até 15 (quinze) alunos para cada Enfermeiro.

O campo de estágio deverá oferecer as condições necessárias quanto a organização, equipamentos e utilização das técnicas, ou deverá aceitar que a Escola modifique tudo o que for necessário, com o objetivo de atender ao ensino, elevando o padrão da instituição e, conseqüentemente, beneficiando os seus pacientes.

Antes de iniciar o estágio de aprendizagem, os alunos serão treinados, em grupos pequenos, nas diversas técnicas, tomando conhecimento do material a ser usado, observando-se todos os cuidados de assepsia. Esse treinamento será feito na sala de prática da Escola que contém, em conjunto com o laboratório, mobiliário de enfermagem básica, que o aluno também encontrará no hospital ou outra unidade médico-sanitária.

As atividades da profissão, mais características, a serem treinadas, são:

execução dos cuidados de higiene, conforto e tratamento simples aos pacientes hospitalizados;

cooperação com o Enfermeiro e o Técnico nos cuidados integrais de Enfermagem;

preparo do material e equipamento;

interpretação de rotina e exames complementares pra pacientes e familiares;

execução de tratamentos pré-determinados, preparo e assistência ao paciente no exame médico nas unidades sanitárias.



6. - Horários do Curso

O curso será oferecido em 3 períodos: matutino, vespertino e noturno, em função da necessidade e da conveniência dos alunos inscritos.

As aulas serão ministradas nos seguintes períodos:

matutino – das 8:00 horas até as 12:00 horas, com 01 intervalo de 15 minutos;
vespertino – das 13:30 horas até as l7:30 horas, com 01 intervalo de 15 minutos;
noturno – das 19:00 horas até as 23:00 horas, com 01 intervalo de 15 minutos.

As aulas terão duração de 45 minutos e o seu conjunto corresponderá ao total de horas de aulas previstas para os módulos e para o Curso.

Poderão ser ministradas aulas regulares, complementares, de reposição ou de temas extra-curriculares nos dias de sábado.

Aulas com conteúdo extra-curricular, em classe ou em campo, em função da sua natureza (palestras,
visitas, excursões) poderão ser programadas em quaisquer dias e horários da semana, sempre em função da disponibilidade e conveniência dos alunos e dos patrocinadores/ministradores das mesmas.



7. - Critérios e Procedimentos de Acompanhamento, Avaliação, Recuperação, Promoção e Retenção


7.1. - – Acompanhamento e Avaliação

O processo de avaliação do ensino e aprendizagem disciplina o acompanhamento e a verificação do desempenho escolar do aluno em relação aos objetivos propostos pelo Curso, bem como o perfil desejado, devendo ser realizado de forma contínua e cumulativa, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos (Art. 24, LDB 9.394/96), tendo como objetivos:


diagnosticar dificuldades de aprendizagem, tendo em vista a recuperação do aluno e replanejamento dos trabalhos escolares;

possibilitar ao aluno uma auto-avaliação sobre seu rendimento escolar, de modo a interessa-lo em seu próprio progresso e aperfeiçoamento;

obter informações para decidir sobre a promoção do aluno e reorganização das classes;

servir ao professor como elemento de reflexão contínua sobre a prática educativa.

A verificação do desempenho escolar, a recuperação, a promoção e a retenção dos alunos levará em conta:

avaliação de todos os trabalhos realizados pelo aluno, sob a orientação do professor e provas adequadas, de acordo com a natureza da disciplina, além da observação constante do aluno pelo docente, em especial nas aulas práticas e subsidiada, quando necessário, por informações da Equipe técnico-pedagógica;

esforço pessoal e atitude do aluno;

Os resultados das avaliações serão expressos em sínteses avaliatórias através de menções:

ÓTIMO
SUFICIENTE
INSUFICIENTE,

verificados da maneira seguinte:

ÓTIMO – aproveitamento igual ou superior a 80% (oitenta por cento) do conteúdo específico;

SUFICIENTE – aproveitamento igual ou superior a 50% (cinqüenta por cento) do conteúdo específico;

INSUFICIENTE – aproveitamento inferior a 50% (cinqüenta por cento) do conteúdo específico.

Poderão, alternativamente, ainda, ser conferidas notas às avaliações dos alunos, numa escala de zero a dez, sem fracionamento, resultando em média aritmética que equivalerá às menções, conforme segue:

média igual ou maior que 8,0 (oito) – menção ÓTIMO;

média igual ou maior que 5,0 (cinco) – menção SUFICIENTE;

média menor que 5,0 (cinco) – menção INSUFICIENTE.


7. 2. – Controle de Freqüência

A Escola fará o acompanhamento e controle sistemáticos da freqüência dos alunos às aulas, mediante apuração de assiduidade emitida pelo professor, em documento próprio, de acordo com registros em seu Diário de Classe, respeitando o cronograma estabelecido no Calendário Escolar.

O controle de freqüência será efetuado sobre o total de horas-aula de cada disciplina, sendo exigido, conforme disposto na LDB 9.394/96, o comparecimento de no mínimo 75% (setenta e cinco por cento) de aulas de cada disciplina.


7.3. - Recuperação

A recuperação constitui parte integrante do processo de ensino e aprendizagem e será realizada, preventiva ou corretivamente:


de forma contínua, no decorrer do período letivo com programação específica, prevista no planejamento, em períodos diferentes do das aulas regulares e com freqüências obrigatórias;

serão atividades de recuperação as orientações de estudos e outras atividades didáticas, a serem desenvolvidas pela Escola, através dos docentes para isso designados;

as menções de avaliação somente serão atribuídas após encerrado o processo de avaliação paralela;

ao final do período letivo será oferecida recuperação intensiva ao aluno de aproveitamento insuficiente em até 2 (duas) disciplinas, desde que apresente aproveitamento global que demonstre a viabilidade de recuperação, conforme os critérios a serem estabelecidos pela Equipe técnico-pedagógica e Direção.

7.4. - Promoção e Retenção

Será considerado promovido o aluno que:

obtiver freqüência igual ou superior a 75% (setenta e cinco por cento) em todas as disciplinas; e aproveitamento, no final do período letivo considerado, SUFICIENTE ou ÓTIMO.

Será considerado retido, na disciplina, o aluno com freqüência inferior a 75% (setenta e cinco por cento) ou cujo aproveitamento, ao final do módulo, seja inferior à média de aprovação exigida pela Escola em cada uma delas, considerados os processos de recuperação paralela e intensiva.

O aluno poderá matricular-se novamente na disciplina em que foi retido, sendo dispensado de cursar as demais disciplinas do módulo.

Será considerado retido, no módulo, o aluno com freqüência inferior a 75% (setenta e cinco por cento) e com aproveitamento inferior à média de aprovação exigida pela Escola, em todas as disciplinas.

7.5. - Aproveitamento de Conhecimentos Profissionais e Estudos Anteriores

A matrícula inicial poderá ocorrer em qualquer módulo, por meio de aproveitamento de conhecimentos profissionais e estudos anteriores, como segue:

da educação profissional básica, através de avaliação das competências adquiridas na Escola e/ou no trabalho, a ser realizada pela Escola, de acordo com os critérios estabelecidos na

Proposta Pedagógica e no Regimento Escolar e mediante requerimento do interessado, dirigido ao Diretor da Escola;

de disciplinas afins, de caráter profissionalizante, cursadas na parte diversificada do Ensino Médio, de igual valor ao curso pretendido, independentemente de exames específicos, mediante requerimento do candidato e apresentação de histórico escolar (parágrafo Único do Art. 5o. do Decreto 2.208/97);

de certificados de qualificação obtidos em cursos profissionalizantes de enfermagem de nível técnico ou exames da Secretaria de Educação;

7.6. - Classificação e Reclassificação

A matrícula de alunos da própria Escola poderá ocorrer, por classificação, com base no rendimento escolar e na freqüência, resultando a cada término de módulo em promoção, retenção, promoção parcial ou retenção parcial, de acordo com os critérios estabelecidos no Regimento Escolar.

A matrícula poderá ocorrer por reclassificação, em modulo mais avançado que o anteriormente cursado, mediante:

requerimento do próprio aluno ou responsável, dirigido ao Diretor da Escola;
proposta apresentada pelos professores após análise do Conselho de Classe/módulo;
avaliação de competências, conforme disposto no Regimento Escolar – CAPÍTULO VI.

A reclassificação deverá ocorrer, no máximo, até o final do primeiro mês de cada módulo.

7. 3. - O Conselho de Classe/módulo

Formado pela Equipe técnico-pedagógica e por todos os professores de cada classe/módulo, será responsável pelo processo coletivo de avaliação do ensino e aprendizagem, tendo como objetivo, decidir sobre o desempenho do aluno, como segue:

avaliar o desempenho da classe e confrontar os resultados de aprendizagem quanto às diferentes disciplinas;

identificar os alunos de aproveitamento insatisfatório, encaminhando-os a estudos de recuperação;

analisar critérios de avaliação utilizados e propor alterações, se necessário;

coletar informações a respeito das necessidades e interesses dos alunos, utilizando-as na resolução dos problemas sugeridos e, em especial, na avaliação de rendimento dos alunos;

avaliar as relações professor-aluno interferentes na aprendizagem;

identificar alunos de ajustamento insatisfatório, na classe e na Escola, encaminhando-os à Equipe técnico-pedagógica;

apreciar recursos interpostos por alunos ou seus responsáveis, relativos à verificação do rendimento escolar, tomando decisões ou encaminhando a instância superior.

7.4. - Recuperação

A recuperação constitui parte integrante do processo de ensino e aprendizagem e será realizada, preventiva ou corretivamente:

de forma contínua, no decorrer do período letivo com programação específica, prevista no planejamento, em períodos diferentes do das aulas regulares e com freqüências obrigatórias;

serão atividades de recuperação as orientações de estudos e outras atividades didáticas, a serem desenvolvidas pela Escola, através dos docentes para isso designados;

as menções de avaliação somente serão atribuídas após encerrado o processo de avaliação paralela;

ao final do período letivo será oferecida recuperação intensiva ao aluno de aproveitamento insuficiente em até 2 (duas) disciplinas, desde que apresente aproveitamento global que demonstre a viabilidade de recuperação, conforme os critérios a serem estabelecidos pela Equipe técnico-pedagógica e Direção.

7.5 - Promoção e Retenção

Será PROMOVIDO o aluno que obtiver, no mínimo, a menção SUFICIENTE – correspondente à média 5,0 (cinco) e cuja freqüência for igual ou superior a 85% (oitenta e cinco por cento) do total das aulas ministradas.


Será RETIDO o aluno que obtiver a menção INSUFICIENTE, mesmo após passar pelo recurso da recuperação e/ou não tiver freqüentado, no mínimo, 85% (oitenta e cinco por cento) das aulas ministradas.

8. - Certificados e Diplomas

Caberá à Escola, sob a responsabilidade do Diretor, assegurar a legalidade, a regularidade e autenticidade da vida escolar dos alunos, nos termos do Regimento Escolar.

Será conferido Diploma de Técnico de Enfermagem de Nível Médio ao aluno concluinte do Curso de Habilitação de Técnico de Enfermagem de Nível Médio, desde que cumpra integralmente o estágio de aprendizagem e apresente certificado de conclusão do Ensino Médio.

Ao aluno que não apresentar o certificado de conclusão do Ensino Médio, será conferido o histórico escolar com a devida justificação e Certificado de Qualificação Profissional.

9. - ANEXO

- Calendário Escolar

O Calendário Escolar do curso oferecido se encontra anexado ao presente Plano de Curso.


São Paulo,


_____________________________
Diretor (nome, carimbo e assinatura)







MODELO DE PLANO DE CURSO PARA ESCOLA TÉCNICA